domingo, 24 de maio de 2009

Era camuflado


Queria muito saber o motivo que me vez levantar hoje, sentindo um nada, talvez uma lembrança distante da noite de ontem e mais uma vez, sentindo-me subordinado por complicações do meu próprio ser, por quê?

Guerras ora me fazem armas, ora me fragilizam a fim de me obrigar a ser um forte escudo. Suposto guerreiro de vida que luta pouco por condições materiais, sim... Confesso este erro, mas é certo que em tempos passo por aventuras de pensamentos naturais para a formulação mais exata de como se conquistar a felicidade no campo que cerca as necessidades sentimentais de uma cara metade. Condicionado a ser sempre mais expressivo, sou simplesmente um escravo do romantismo e continuamente isso me leva a escrever, desabafar e pensar muito.

Era camuflado


Por algum tempo vivi,

Em lugares vizinhos,

Em mundos de espinhos

Sentados nas pedras,

Vendo um paraíso passar



Por algum tempo andei,

Pisando em terreno fértil

Que poderia plantar.


Habitei momentos

Que avançavam

Agressivamente a me deletar


Por cima de mim,

Arco-íres preto e branco,

A esperança não era verde

E tudo era sombrio.


Por opção experimentei

Os loucos lábios,

Em tristeza notei,

A mesma carência,

De sempre!


Lançado nos medos

Correndo dos encontros,

Dos encantos!


Queria férias

Aos romances,

Queria quase nada.


O mesmo espírito

De sempre,

Mas um trauma medonho

Camuflava-me.


1 comentários:

Unknown disse...

Sou fã, viu?

xD

Muito bom!

Ah... assista o filme " O Amor Não Tira férias". Tem relação com a poesia.
;*

(Camila)

Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.