quarta-feira, 19 de maio de 2010

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Na vista de uma linda paisagem

Desconhece-se tal miragem

No encontro de uma fábula.

 

Com a ajuda dos dias

Confunde-se um ser

Que emigra da alma

A fim de um lugar

Ao leito do interdito

 

E um vento sopra

Da ilustre visão

Balançando anseio.

 

A beleza que acende

Está em um álibi que transparece

Sem existir

Na existência de caminhos

De areia e poeira

Escondendo o desvairado

No poema.

 


segunda-feira, 17 de maio de 2010


Minha cabeça é cheia de letras

No rabisco de uma tentativa
Do início de uma introdução,

No esboço melódico das verdades,
Que tende a se pronunciar
Acima das cobiças,
Alegres e tristes composições.

Guardanapo se pousa para tinta
Como palco da valsa da caneta,
Tornando-se um improviso,
Um canal de sentimentos
Na ordem da cabeça.

Quando flui algo assim
Já partiu além dos olhares
Uma feição

Degustando um pouco
Da magia natural dos versos
Na pureza da colheita dos ensejos
Em uma obediência
Que trata bem
O início e o término
Dos poemas.

Seguindo o proveito
Do repente de inspiração,
Respeitando a hora de finalizar
No momento
Que se juntam as letras.

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