“Humildes são sábios que conseguem enxergar que o muito é muito pouco neste mundo passageiro. Humildes são estrelas que brilham quietas e tornam-se maiores com a natureza de despertar a admiração sem intuito. Humildes nem pensam que são... Apenas agem com seu mero e singelo jeito de guardar dentro de si a importância de serem pessoas, sabendo que todos têm essa dádiva.”
Queria muito saber o motivo que me vez levantar hoje, sentindo um nada, talvez uma lembrança distante da noite de ontem e mais uma vez, sentindo-me subordinado por complicações do meu próprio ser, por quê?
Guerras ora me fazem armas, ora me fragilizam a fim de me obrigar a ser um forte escudo. Suposto guerreiro de vida que luta pouco por condições materiais, sim... Confesso este erro, mas é certo que em tempos passo por aventuras de pensamentos naturais para a formulação mais exata de como se conquistar a felicidade no campo que cerca as necessidades sentimentais de uma cara metade. Condicionado a ser sempre mais expressivo, sou simplesmente um escravo do romantismo e continuamente isso me leva a escrever, desabafar e pensar muito.
O pedaço verde do mundo que purifica a terra e proporciona imensidão às florestas. Vitimas da crueldade humana em ilegal desmatamento, as árvores comandam a maestria do ruído do vento sobre a natureza e transformam-se no palco do canto dos pássaros, seus galhos lhe dão formatos exóticos que permitem brechas para o sol causando na mata um espetáculo de luz sobre o solo.
Cidades do interior, pequenas em expansão, grande em cultura. Lugares serenos do choro das violas e das pacatas tardes, onde se encontra o conformismo do pouco e o sorriso sem vaidade. Pequeno paraíso que os galos cantam, cantinho que a natureza dá mais beleza aos campos, trazendo suas neblinas pelas manhãs. A paisagem que as sementes são esperanças e os frutos realizações. Universo de lendas e lembranças do folclore e da arte. Singelo ambiente do trabalho do pão, da fumaça do fogo a lenha e dos calos, onde o couro se faz chapéu e a harmonia adormece chorando nas cantigas pacíficas nos repentes da sinceridade. Hospitalidade sem fim, de um povo que em sua maioria, vive!
Estive dando uma olhada em alguns arquivos antigos do meu computador e tive então a felicidade de encontrar esse texto, que na verdade não estava totalmente da forma que postei, pois tive idéias novas que contribuíram com alguns complementos que em minha opinião enriqueceram ainda mais o conteúdo das palavras. Este escrito surgiu a partir de uma oportunidade de estágio, não muito duradoura, mas o bastante para me incentivar. Onde eu juntava tudo o que escrevia com as opiniões de um talentoso companheiro de redação, Felipe Luna Berto, um pernambucano da cidade de Garanhus que sempre debatia e escrevia comigo coisas referentes ao que era atribuído pela organização desse trabalho. O tema proposto era: “cidades do interior”. Tive a honra de viajar nos lugares mais simples sob a ação dos meus pensamentos e notei a riqueza que minha visão me mostrava a cada tentativa de examinar a fundo as raízes de uma cultura leal e normalmente simples. Em homenagem a esses paraísos, sinto-me honrado em poder mostrar termos que se dão como amostras conceituais desses terrenos rurais. Mostro aqui minhas idéias, mas sei que ainda são limitadas na comparação da riqueza que tem essa cultura.
A foto mostrada acima, nada mais é que um singelo tributo a cidade de Santo Amaro das Brotas-SE, que com certeza tem um pouco dessas referências dissertadas. Cidade em que tive o prazer de amadurecer com pedaços de minha infância e viver grande partem de minha vida! O melhor de tudo é não estar longe desse pequeno mundo e ainda sentir de perto esse aroma.
Quando meu constante pensamento
Mostra-me a incondicional ação do amor,
Lembro - me de sua existência, estrela!
Mergulho a fundo na aprendizagem,
No ato do amadurecer,
Sem dúvida, minha guia,
Ensinou-me!
Quanto menos tenho o brilho
De sua presença,
Maior vazio, enfim se mostra
No árduo motivo da saudade
Se mostrando no céu,
Olhando pra mim,
Brilhando em maiores sorrisos
E aliviando-me em segredos
Que guardo
Vida sua, beleza rara
Uma historia pra me causar alegria!
Esse poema tão simples, não é apenas um canto dos desabafos, é a homenagem sincera de uma gratidão acima da normalidade. Tenho como inspiração para essa composição, minha grande AMIGA, Aryane Távora, uma pessoa que de maneira bastante natural fez uma grande diferença nos seguimentos de minha vida. Aqui exponho essas palavras, pena não poder mostrar o sorriso do meu coração, mas a minha boca faz questão de sorrir duas vezes mais, para assim compensar toda essa minha alegria. Nane, não preciso repetir que você é uma peça fundamental para mim, mas enfim, até quando eu tiver capacidade de mostrar meu carinho, mostrarei. Amo você!
Pra correr de deslises Escorrego para lugares melhores A fim de ganhar Deste mundo quadrado E viver as verdades do coração.
As tendências nocivas Defendem a ação de satisfazer Os desejos da carne. A luta insistente exige força
Não vale a pena Perder a batalha Quando se pode ganhar. E evitar perfurações Em seu próprio universo.
20/03/2009
Tenho consciência de que cada um interpreta os poemas conforme a sensibilidade própria, ou talvez pelo momento em que está vivendo. Apoiando as diversas interpretações de cada ser, disponho sempre alguns versos abstrusos e entendo que cada um pode levá-los para um campo de entendimento diferenciado, muitas vezes, bem distante do real significado da poesia expressa. Considero tudo isso como um fator que enriquece ainda mais as verdadeiras e inspiradas composições, pois a leitura é sempre um bom refúgio para alcançar o mundo além dos pensamentos que simplesmente invadem nossas cabeças. Então eu concluo esta observação afirmando convictamente que a escrita é uma grande terapia, assim como a leitura. Espero poder ler mais!
Poema recente, digamos até que presente em minha vida. As tentações são mais fortes que nós, quando há despreparo. Deste modo noto que estou mesmo preparado. O futuro pode não ser exatamente como sonho, mas se tratando dessas sementes, creio que prevalecerá a justiça da colheita.
A prévia deste ponto final que estou preste a digitar dá lugar a um pensamento: “ A felicidade, será acompanhada por ambos os lados, por duas faces” (. PONTO FINAL)
Quem espera ler poemas tão tristes de pessoas tão alegres? O fato ocorrido para o acontecimento desses versos, foi um momento delicado e depressivo, onde noites eram trêmulas por fatores inexplicáveis, quando era bastante complexo definir algo. Então... desejo afirmar que “às vezes” passamos por complicações surgidas e fortalecidas sobre a fragilidade que nos domina. Sendo frágil em sentimentalismo, estava eu mais uma vez escrevendo, em uma ocasião que a esperança não era considerada quase imortal, não podia nem pensar em alguns BONS conselhos, “calma, isso vai passar”, pois no fundo do meu interior, pensar assim doía ainda mais, tudo era maior que eu, escravo da agonia. Creio que muitos se surpreendem quando notam a riqueza poética sobressaindo dessas tentativas de expressão, quando avaliam que o rapaz descontraído , é o mesmo triste autor deste deprimido poema, mas garanto que hoje a versão é mais aliviada, pois um raio de sol é mais belo quando repousa no leito do meu olhar futurista.
Tenho palavras pra dizer, Tenho peito pra amar. Necessidade de esquecer, Motivos pra lembrar. Tudo pra sorrir, Mais que tudo pra chorar. Curas pra viver, Em dores lamentar. Busca pra entender, Fulga pra buscar. Sensibilidade de acontecer, Entendimento sem notar Em natureza se econder. Em trasparencia se mostrar.
Aqui inicia um espaço para o mundo dos meus pensamentos. Em toda a vida sempre fui condicionado a escrever, não sei como definir esta imensa necessidade, mas tenho certeza que seria um ser quase inerte se a razão pela qual escrevo não se manifestasse em mim. Agora disponho dos meus momentos a sós com o universo extraordinário das palavras a fim de revelar algumas partes dos presentes momentos de minha vida, o que quero dizer é que meus versos são correspondentes à força do desabafo que surge a partir da convivência com a história que me usa pra existir. Por muito tempo passei plantado na cabeceira da cama, às vezes no sofá, quase sempre com a companhia da madrugada, com caneta e o papel nas mãos e muito “coração” pra falar. Digamos que aqui estou, o mesmo ser de sempre, mas com uma razão a mais para se dedicar à escrita. Confesso que a iniciativa de criar um blogger surgiu também por vários momentos de incentivo, onde alguns amigos me aconselharam a usar este meio para fazer uma das coisas que mais gosto. Então por aqui tentarei propagar e compartilhar o máximo dos meus conceitos. “Poemas virão”