sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pele, tão bela quanto...


Essa pele morena...
tão bela quando o sorriso seu
que passeia nos caminhos da verdade

tão bela quanto formosura
que te aumenta na melindre
dos sábios observadores

tão bela quanto o amor
que tens aflorado na vida

tão bela quando a postura
que te consagra mulher

tão bela quanto seu sotaque
ao embasar na sua voz amiga

tão bela quanto minha disposição
em acabar com os caracteres

tão bela quanto você!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010


Amável manhã

Que acolhe

Os brilhos do sol.

Sereno cheiro de alvorada,

Apreciado pelas estrelas matutinas,

Em subconsciente performance

De um rico espetáculo

Sob a natureza de um jeito protetor.

Tem-se amor,

És simplesmente amada.

Uma rara menina,

Sincera mulher,

Doce criatura.

Estimável aconchego

Que deleita amizades

E sobrepõe alheiamente

Um jeito de olhar,

Uma mina de verdade.

Coração que se esconde

Sem perceber,

Mas naturalmente

Mostra-se

Com um jeito próprio

De amadurecer sentimentos.

Fonte que mata

A sede de conversa

E jorra consciência

Em verídico conforto.

A solidez

Expoente em sorrisos,

Matéria-prima da bondade.


Márcio Rodrigues/Setembro 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

...


Na vista de uma linda paisagem

Desconhece-se tal miragem

No encontro de uma fábula.

 

Com a ajuda dos dias

Confunde-se um ser

Que emigra da alma

A fim de um lugar

Ao leito do interdito

 

E um vento sopra

Da ilustre visão

Balançando anseio.

 

A beleza que acende

Está em um álibi que transparece

Sem existir

Na existência de caminhos

De areia e poeira

Escondendo o desvairado

No poema.

 


segunda-feira, 17 de maio de 2010


Minha cabeça é cheia de letras

No rabisco de uma tentativa
Do início de uma introdução,

No esboço melódico das verdades,
Que tende a se pronunciar
Acima das cobiças,
Alegres e tristes composições.

Guardanapo se pousa para tinta
Como palco da valsa da caneta,
Tornando-se um improviso,
Um canal de sentimentos
Na ordem da cabeça.

Quando flui algo assim
Já partiu além dos olhares
Uma feição

Degustando um pouco
Da magia natural dos versos
Na pureza da colheita dos ensejos
Em uma obediência
Que trata bem
O início e o término
Dos poemas.

Seguindo o proveito
Do repente de inspiração,
Respeitando a hora de finalizar
No momento
Que se juntam as letras.

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